Sou bom amigo, limpinho (às
vezes cheiroso), bom filho, culto, um bom camarada, ou seja, um cara batuta!
Mas, tenho um grande defeito no mundo digital da atualidade! Não gosto de
WhatsApp!!!!
Tá, tá, tá. Sei, sei, sei.
Reconheço que é uma ótima forma de comunicação. É barato, simples e ainda
oferece a possibilidade de anexar fotos, vídeos e demais documentos. Tem também
a possibilidade de te conectar com pessoas queridas bem longe por
viagens ou até por morarem distantes de você. Essa ideia de um upgrade do SMS
(o bom e velho torpedo) é de fato muito boa! Só que um dia descobri que essa
obra hoje acoplada ao facebook é uma também uma rede social. Caramba, que medo!
A ansiedade, o grande mal do
século me aflige nos últimos tempos e cheguei a conclusão que essa sensação é
totalmente incompatível com o uso desse “querido e amado” aplicativo.
Sendo assim, não estranhem se em
um rompante de insensatez eu deixar de usar o tal “ZapZap” (esse apelido
então!!!).
Veja aqui em 5 pontos como o
WhatsApp me faz sofrer:
1. 1. Grupos
A manifestação apoteótica do WhatsApp
são os famigerados grupos. Eu estou em apenas dois grupos atualmente. Ambos são
ligados a trabalho. Creio que na verdade a limitação intelectual não me
permite acompanhar o volume de informações colocadas ali. Quanto maior o número
de participantes, mais incomodado eu fico. E por favor, não se ofendam quando
saio de um grupo. Recentemente, um pequeno grupo com poucos integrantes me
excluiu da rotina social (risos). Explico: o grupo era para combinar saídas
para bebericar. Falei os motivos de sair deste grupo. Pedi desculpas
individuais. Qual não foi o espanto ao constatar que não sou mais chamado
para nada. Restou a mim, ser rotulado de ermitão digital e me conformar em
beber na solidão!
2. 2. A polidez e a ética
não tem mão dupla
Se alguém me envia uma mensagem
e não respondo de imediato, eu logo recebo de volta: “porque não me responde? Que
falta de atenção????” Se envio uma mensagem e pergunto depois de algumas horas
a possibilidade de um posicionamento que exige um “sim” ou “não”, a mesma regra
não vale e tomo o tabefe verbal: “nossa, você acha que vivo pendurado (a) no
celular. Difícil!
3. 3. A virtude de usar
muito ou pouco
Certo momento de minha vida e no
período de um ano estive monitorando fatos ligados à saúde de duas pessoas
próximas. Explicava para as pessoas próximas a situação e até hoje escuto que
vivo colado no WhatsApp (ô meu Deus!).
4. 4. Profundidade do diálogo
Tem pessoas que adoram tratados
virtuais. Falam, explicam, questionam, namoram, brigam, exigem e se você não
entende... é mais “porrada”.
5. 5. Tudo é conclusivo
O julgamento de como você se
comporta nesse aplicativo / rede social é a base para ser avaliado como pessoa.
E qualquer coisa que vá contra... lá vem seus rótulos: grosso, antiquado, egoísta,
desatencioso, viciado em internet, antissocial e por aí vai!
Estou muito tentado a deixar o
whatsApp. Será que vão pensar que morri?