É a bola da vez! Talvez por minha vida acadêmica que tem uma história de quase 15 anos como professor em sete instituições de ensino superior, - tendo sido coordenador de curso e até Diretor em uma delas – estou sendo constantemente abordado sobre o emblemático caso da “Loira de vestido ousado da Uniban”.
Tomei a decisão agora de colocar apenas alguns pontos de vista da minha reflexão. De qualquer forma, se o caso tomou essa proporção, que sirva de alerta (seja qual for sua opinião) para observamos a sociedade em que vivemos, que mesmo em tempos de redes sociais apenas mudam um referencial tecnológico e continuam com seus mesmos conflitos.
• Pernas de fora sempre frequentaram bancos, escadas e corredores universitários. Nas minhas lembranças estudantis há mais de 20 anos, nossas colegas levavam ao delírio a ala masculina. Sinceramente, eram até mais ousadas do que a “musa Geisy”. Hoje, são executivas, esposas e mães.
• Casos parecidos ou similares? Eu testemunhei muitos. Lembro de um aluno ameaçado por ter posado nu em revista gay e não aceitar assédio de postulante colega leitor. Ou de alunas “garotas de programa” que preservam ferrenhamente sua identidade e mesmo assim são patrulhadas. Soube até de professores que expuseram suas estripulias sexuais em uma conhecida revista feminina.
• Muito se falou em “falta de valores”. Mas quais valores? Será que a Geisy, seus colegas, fãs e agressores sabem o que é ter valor? Ou será que tiveram a oportunidade se saber do que se trata respieto mútuo.
• Poucos anos atrás, um aluno xingou com todos palavrões conhecidos e até alguns inéditos uma colega professora. A faculdade fez corretamente uma advertência por escrito e estipulou um prazo para sua retratação. O aluno procurou a direção e honestamente ficou surpreso, pois disse que tratava “todo mundo” – inclusive seus pais - com esse linguajar. Disse desconhecer que não se pode falar assim com professores! Essa resposta me chocou mais que o ato de xingar.
• A Universidade foi frágil sim. Isso é fato! Não soube agir e quando fez, errou! Será que a comercialização do ensino não deixa instituições despreparadas?
• Dizem que a Geisy vai posar para “Playboy” e até que vai estar no programa “A Fazenda” da TV Record (essa eu ouvi hoje). Bom, mas e daí? Ela é culpada? Quem recusaria na sua condição tais convites? Se convidam é porque vende revista ou dá audiência. Talvez seus agressores até comprem um exemplar e peçam para “a ilustre colega” assinar.
O melhor texto que li foi do Tuty no Estadão. Muito bom mesmo e reproduzo abaixo. Até porque ele foi muito coerente e bem humorado (como sempre). E acertou ao não julgar! Façamos o mesmo!
Tomei a decisão agora de colocar apenas alguns pontos de vista da minha reflexão. De qualquer forma, se o caso tomou essa proporção, que sirva de alerta (seja qual for sua opinião) para observamos a sociedade em que vivemos, que mesmo em tempos de redes sociais apenas mudam um referencial tecnológico e continuam com seus mesmos conflitos.
• Pernas de fora sempre frequentaram bancos, escadas e corredores universitários. Nas minhas lembranças estudantis há mais de 20 anos, nossas colegas levavam ao delírio a ala masculina. Sinceramente, eram até mais ousadas do que a “musa Geisy”. Hoje, são executivas, esposas e mães.
• Casos parecidos ou similares? Eu testemunhei muitos. Lembro de um aluno ameaçado por ter posado nu em revista gay e não aceitar assédio de postulante colega leitor. Ou de alunas “garotas de programa” que preservam ferrenhamente sua identidade e mesmo assim são patrulhadas. Soube até de professores que expuseram suas estripulias sexuais em uma conhecida revista feminina.
• Muito se falou em “falta de valores”. Mas quais valores? Será que a Geisy, seus colegas, fãs e agressores sabem o que é ter valor? Ou será que tiveram a oportunidade se saber do que se trata respieto mútuo.
• Poucos anos atrás, um aluno xingou com todos palavrões conhecidos e até alguns inéditos uma colega professora. A faculdade fez corretamente uma advertência por escrito e estipulou um prazo para sua retratação. O aluno procurou a direção e honestamente ficou surpreso, pois disse que tratava “todo mundo” – inclusive seus pais - com esse linguajar. Disse desconhecer que não se pode falar assim com professores! Essa resposta me chocou mais que o ato de xingar.
• A Universidade foi frágil sim. Isso é fato! Não soube agir e quando fez, errou! Será que a comercialização do ensino não deixa instituições despreparadas?
• Dizem que a Geisy vai posar para “Playboy” e até que vai estar no programa “A Fazenda” da TV Record (essa eu ouvi hoje). Bom, mas e daí? Ela é culpada? Quem recusaria na sua condição tais convites? Se convidam é porque vende revista ou dá audiência. Talvez seus agressores até comprem um exemplar e peçam para “a ilustre colega” assinar.
O melhor texto que li foi do Tuty no Estadão. Muito bom mesmo e reproduzo abaixo. Até porque ele foi muito coerente e bem humorado (como sempre). E acertou ao não julgar! Façamos o mesmo!