terça-feira, 7 de julho de 2009

We are the children...



Hoje é o sepultamento de Michael Jackson! Ingressos, nomes famosos cantando em homenagens. Funeral virou show! No dia da morte do chamado “Rei do Pop” eu estava em casa de licença médica. Na minha atual fase “pré-50” estou muito mais observador do que sempre fui! Essa condição incontestável de evolução no processo de envelhecimento humano tem me feito muito bem! Se não faz bem ao corpo, enriquece bastante cérebro e alma!

Acompanhei bem o bombardeio nas mídias de massa sobre o falecimento de mais um ícone do final do século XX e dessa vez a Internet teve um destaque enorme... Os portais foram mais ágeis e ao mesmo tempo a pesquisa de tudo sobre o artista congestionou essa rede.

Sou uma pessoa emotiva! Não posso negar. Mas o que aconteceu comigo? Dessa vez a emoção foi “ZERO”. E não consegui entender o por quê. Quem tem menos de 60 anos não teve sua vida sem nenhum momento embalado pela voz do mega astro. Dois ou três dias passaram e nada de emoção. Aliás, não vi também choros histéricos como na morte de Elvis Presley, por exemplo, ou até de Ayrton Senna. Assistindo ao “making of” de um clipe realizado no Brasil (Salvador e Rio de Janeiro), consegui sentir uma faísca de emoção. Porém, meu coração bateu por outras razões de ver nosso povo ali expressado.

Uma semana depois e ouvi um colunista da Band News FM expressar uma análise que além de ter minha total concordância, explicou a minha “frieza” ante o fato. Ouvi a seguinte frase: “Michael Jackson precisou morrer para voltar a ser humano!” É isso! Como poderia me emocionar? Ao me livrar desse sentimento pude enfim entender esse grande fenômeno de massa que foi sua vida. E de repente, a lembrança do Michael criança (sim, eu me lembro dele com uns 10 anos de idade). Eu era criança também e até desenho animado os “Jacksons 5” tinham... e ai ao som de “ABC, one-two-three” fiquei com a imagem daquele garoto negro bochechudo e que cantava com uma voz inesquecível que as crianças pulavam. Doce lembrança! “we are the world, we ar the children...”

Nenhum comentário: