terça-feira, 13 de março de 2012

Hoje recebi uma ligação telefônica! Era uma pessoa do passado e que se redimia por ter se distanciado de mim. Eu por educação respondi um “tudo bem” meio sonso, que na verdade passou pelo meu parâmetro de boa educação.

Não quero e espero não ser inimigo de ninguém. Porém, meu conceito para a palavra amigo é muito forte! Uma das bases da amizade é a confiança e quando isso não existe ou desaparece seremos conhecidos, colegas ou simplesmente pessoas que convivem socialmente. No meu conceito, amizade não se pede e nem se oferece... simplesmente acontece.

Minha mãe tem uma querida amiga e elas privam desse sentimento há mais de 50 anos. Foi ela, literalmente, a primeira pessoa a ver meu rosto. Quis a evolução da vida que minha mãe fosse a remanescente entre a sua geração na família (também do lado de meu pai!). E hoje, as duas ainda continuam unidas e com histórias tristes e felizes. É lindo e me orgulho disso!

O Facebook e a Internet em geral me fizeram rever pessoas que convivi durante toda minha vida e em vários momentos! A euforia desses reencontros fez um movimento temporário diferente de tudo que eu escrevi acima! Penso, que se algo ficou no passado... talvez por lá deva ficar... Existem exceções de desencontros e às vezes a impossibilidade de um contato maior com pessoas queridas que vivem geograficamente longe, e aí essas novas mídias são maravilhosas para reaproximação! E estar próximo em sentimento não significa convivência numa relação direta! Até porque convivemos com pessoas que nem em um rasgo de pensamento são nossos amigos! 

Conheço muita gente... a vida profissional e social fez isso por mim! Gosto e admiro muitas pessoas. E graças a Deus... tenho bons amigos! Aprendi assim e vi isso desde cedo em minha casa! Essa louca vida virtualizada parece que fez as pessoas esquecerem um pouco as duras realidades. Não vou usar a poética simples do Roberto Carlos e dizer que quero ter “um milhão de amigos”.  

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